domingo, 17 de janeiro de 2010

Alguém conhece o André?


Não escondo de ninguém que torço para o São Paulo, mas, também sou um apaixonado pelo esporte que mais alegra, emociona e arrepia as pessoas: o futebol. Sendo assim, o dia de hoje foi muito comemorado, pois era a volta do futebol aos domingos, em frente a minha querida televisão, e claro, com o rádio ligado.
Na televisão a transmissão era da partida envolvendo Corinthians e Monte Azul. Nada de espetacular. Uma partida morna, com um gol pra cada lado. Já no rádio, o tricolor paulista encarava a Portuguesa. A Lusa sempre complica a vida do São Paulo, e, dessa vez, não foi diferente. Final: 3 a 1 para os patrícios!
Mesmo chateado com a derrota do clube do coração, não deixei de lado a minha paixão pelo futebol. Quem ama este esporte sabe que até mesmo um jogador do time adversário pode nós encantar com grandes jogadas, ou, por um gol marcado de forma magnífica. Por isso, fui logo assistir o time do Santos enfrentar o Rio Branco no Pacaembu. Era a minha chance de ver um jogador que somente tinha ouvido falar de suas grandes jogadas em 1995, ano em que o peixe foi vice-campeão brasileiro. O seu nome: Giovanni.
Para minha decepção, o Messias da Vila (Apelido dado pela torcida santista ao G10) começou no banco de reservas. Mas o meu sentimento de tristeza pelo fato do craque não ter iniciado a partida foi logo substituído pela admiração. O time da Vila Belmiro levou a campo um meio campo formado por Rodrigo Macha, Roberto Brum, Wesley e Paulo Henrique. Na frente, Neymar e um tal André.
Logo nos primeiro minutos de jogo o Santos abriu o placar com Paulo Henrique. Minutos depois ampliou com Neymar. Mas, além da rapidez nos gols, o que veio me chamando a atenção foi o jovem André. O jogador, de forma incrível, corria de um lado para o outro, não dando descanso para a defesa do time do interior. Era como se ele estivesse lutando por um prato de comida. Há tempos não via aquela atitude num jogador de futebol.
Usando a camisa de número dezesseis, André deitava e rolava. Com afoito, também deve ser pela pouca idade, mas, com uma habilidade invejável, aquele jogador por muitos minutos prendeu a minha atenção. Até cheguei a esquecer do tal Giovanni, tamanha surpresa me causava aquele atleta. Aos quatorze minutos da segunda etapa, André deu lugar há Giovanni. Naquele instante pensei: um futuro craque, dando lugar ao craque consagrado!
Giovanni logo deu passe fantástico para o terceiro gol santista, além disso, também mostrou um toque refinado. Merece ser chamado de craque. Agora, mesmo com o jogo rolando e o camisa 10 da Vila em campo, eu não parava de pensar naquele camisa dezesseis que chamou minha atenção com futebol objetivo, habilidoso e, acima de tudo, capaz de encantar qualquer torcedor.
No final: 4 a 0 para o Peixe. Mas uma frase resumiu e pode resumir o time santista: “Agora quem dá a bola é o santos. O Santos de Giovanni e, por que não, de André!”

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